O Filósofo, de acordo com o senso comum:
Qualquer pessoa pode ser um filósofo, conquanto que possua suas faculdades intelectuais plenamente em funcionamento,
pois se a racionalidade é a primeira exigência para que alguém se torne filósofo, e se todos os homens possuem racionalidade,
logo todo ser humano pode tornar-se filósofo.
Não é necessário possuir um conhecimento formal em filosofia, nem construir um sistema, nem tampouco ter o aval da instituição
que confere o título de filósofo. Isto é: Que, tal qual um dia defendeu Aristóteles, a filosofia nasce de um sentimento, não
de uma formação acadêmica ou de um título conferido por homens.
Cronologia da filosofia:
séc.VI a.C.
Início da filosofia ocidental com Tales de Mileto.
Fim do séc.
Morte de Pitágoras.
VI a.C. 399 a.C.
Sócrates condenado à morte em Atenas.
c.387 a.C.
Platão funda a Academia em Atenas, a primeira universidade.
335 a.C.
Aristóteles funda o Liceu em Atenas, escola rival da Academia.
324d.C.
O imperador Constantino muda a capital do Império Romano para Bizâncio(Constantinopla).
400d.C.
Santo Agostinho escreve as Confissões. A filosofia é absorvida pela teologia cristã.
410 d.C.
Saque de Roma pelos visigodos. Anuncia o advento da Idade das Trevas.
529 d.C.
O fechamento da Academia em Atenas pelo imperador Justiniano marca o fim do pensamento helenista.
Meados de 1200
Tomás de Aquino escreve seus comentários sobre Aristóteles. Era do séc.XIII, a escolástica.
1453
Queda de Bizâncio para os turcos, fim do Império Bizantino.
1492
Colombo chega à América. Renascimento em Florença e renovação do interesse pela aprendizagem do grego.
1543
Copérnico publica De revolutionibus orbium caelestium (Sobre a revolução dos orbes celestes), provando matematicamente que a Terra gira em torno do Sol.
1633
Galileu é forçado pela Igreja a abjurar a teoria heliocêntrica do universo.
1641
Descartes publica as Meditações, início da filosofia moderna.
1677
A morte de Spinoza permite a publicação da Ética.
1687
Newton publica os Principia, introduzindo o conceito de gravidade.
1689
Locke publica o Ensaio sobre o entendimento humano. Início do empirismo.
1710
Berkeley publica os Princípios do conhecimento humano, levando o empirismo a novos extremos.
1716
Morte de Leibniz.
1739-40
Hume publica o Tratado sobre a natureza humana, conduzindo o empirismo a seus limites lógicos.
1781
Kant, despertado de seu “sonho dogmático” por Hume, publica a Crítica da razão pura. Início da grande era da metafísica alemã.
1807
Hegel publica a Fenomenologia do espírito: apogeu da metafísica alemã.
1889
Nietzsche, após declarar que “Deus está morto”, sucumbe à loucura em Turim.
1921
Wittgenstein publica o Tractatus logicophilosophicus, advogando a “solução final” para os problemas da filosofia. década O Círculo de Viena apresenta o positivismo lógico.
1920 1927
Heidegger publica Sein und Zeit (Ser e tempo), anunciando a ruptura entre a filosofia analítica e a continental. 1943 Sartre publica L’être et le néant (O ser e o nada), dando continuidade ao pensamento de Heidegger e instigando o surgimento do existencialismo.
1953
Publicação póstuma das Investigações filosóficas, de Wittgenstein. Auge da análise lingüística.